terça-feira, 22 de março de 2011

Em Off

O último filme em que Ashton Kutcher não apareceu pelado, o novo filme de Tom Hanks, o que Sexo sem compromisso tem a ver com Um lugar chamado Notthing Hill e porque é melhor desconfiar do Robocop de Padilha são alguns dos destaques desta edição do Em Off.


Efeito Kutcher I

Pense rápido! Qual foi o último filme em que Ashton Kutcher não apareceu nu?
Errou quem pensou em Efeito borboleta (2004). Errou também quem foi ao longínquo 2000 para apontar Cara, cadê meu carro?. Não foi também em Por amor (2009) em que ia para a cama com Michelle Pfeiffer. Ele aparece apenas descamisado em filmes como Par perfeito (2010), Idas e vindas do amor (2010), De repente é amor (2006) e A família da noiva (2005). Mas o único filme em que Kutcher não exibe pele em demasia é O bicho vai pegar (2006). Também pudera, né?! Na animação, sua contribuição se restringe a dublagem....

To sexy to put a shirt: com 20 minutos de Sexo sem compromisso, Kutcher já havia exibido seu derrière...
 
 
Efeito Kutcher II


Exibicionista, não seria incorreto afirmar que Ashton Kutcher ajudou a popularizar o Twitter nos EUA. Primeira celebridade de escala mundial a aderir à rede social, Kutcher serviu como expressão do status jovem da plataforma.
Casado com a atriz Demi Moore e receptivo à curiosidade alheia, seus filmes sempre rendem uma média bastante satisfatória. O ator tem um público cativo (formado majoritariamente por teens de classe média) que está disposto a prestigiá-lo em seus arroubos de vaidade fílmica. Desde Jogo do amor em Las Vegas, lançado no verão americano de 2008, Kutcher lançou cinco filmes (três produzidos por ele) e teve uma média de bilheteria de U$ 70 milhões nos EUA. Não chega a ser um campeão de bilheteria, mas o jeito despojado e moderninho de Kutcher vende e quem paga, paga bem.



Um lugar chamado Nothing Hill 12 anos depois = Sexo sem compromisso

Se você reparar são muitas as semelhanças entre Sexo sem compromisso, em cartaz nos cinemas, e Um lugar chamado Notthing Hill que arrastou multidões para os cinemas em um dos últimos grandes sucessos da carreira de Julia Roberts no gênero. Tanto lá quanto cá, há uma mulher autosuficiente, receosa de uma relação íntima e um homem um tanto abobado ansioso por ela. Tanto lá quanto cá o sentimento surge depois do sexo e tanto lá quanto cá o homem é “magoado” antes do final feliz. É bem verdade que essa estrutura também pode ser encontrada em outros filmes, o que não tira o mérito dessa comparação em particular...



Considerações sobre o novo Batman


Christian Bale, Michael Caine, Joseph Gordon Levitt, Anne Hathaway, Tom Hardy e, muito possivelmente, Marion Cottilard estarão o novo filme do Batman. The dark knight rises terá a difícil missão de, no mínimo, se equiparar a O cavaleiro das trevas. Até o título alude ao filme que Heath Ledger imortalizou como do coringa.
Não será fácil para Christopher Nolan igualar o feito de O cavaleiro das trevas. Nas bilheterias a missão pode até ser realizada, mas a qualidade do filme de 2008 não é fácil de ser reproduzida. Assim como ocorreu com Heath Ledger, que meio mundo desaprovou como escolha para intérprete do coringa, Anne Hathaway – a primeira vista – não parece talhada para viver a mulher gato. Mas Nolan sabe o que faz e nós não sabemos o que dizemos.



O Robocop de Padilha

Na última semana foi confirmada a contratação de José Padilha como diretor do reboot que a MGM planeja para Robocop. Os executivos do estúdio, que é bom lembrar enfrenta uma recuperação judicial, se impressionaram com o trabalho de José Padilha nos dois Tropa de elite. A opção pelo brasileiro chega depois da consideração dos nomes de Darren Aronofsky (que chegou a participar da pré-produção antes da quebra do estúdio) e do espanhol Juan Carlos Fresnadillo (diretor de Extermínio 2).
Padilha, em entrevista ao Motion TV online, demonstrou segurança e entusiasmo com a nova empreitada: “Eu só faço filmes que me interessam pelo conteúdo. Podem esperar um controverso, diferente, irônico e violento Robocop”, afirmou.
Contudo, as barbas precisam ficar de molho. O olhar clínico de Padilha para a violência no Rio de Janeiro e sua perícia em construir cenas de ação com recursos limitados pode ser muito importante do ponto de vista técnico, mas falta ao diretor exuberância ficcional. Robocop é um blockbuster americano. Essencialmente fantasioso. O descompasso terá de ser apurado na confecção do roteiro, já iniciada em conjunto com Josh Zetumer (que teve mais roteiros descartados do que filmados até a presente data).



A nova brincadeira de Tom Hanks

Afastado da direção desde sua estréia, que ocorreu com The Wonders – o sonho não acabou (1996), Tom Hanks volta às telas de cinema em 2011 e também para trás das câmeras com Larry Crowne. A história de um cara que já foi nove vezes funcionário do mês e que após ser demitido resolve se reciclar cursando uma faculdade chega ao país em julho. Frequentar a faculdade da comunidade local irá lhe proporcionar uma experiência renovadora. A comédia com tom existencial deve reforçar, como se fosse preciso, o estereótipo de bom moço de Hanks. Julia Roberts está lá para garantir que isso aconteça. Confira o trailer:


7 comentários:

  1. De tudo que vc citou mimha maior curiosidade é ver o novo trabalho de Tom Hanks como diretor.

    Sobre José Padilha, tb considero um risco iniciar a carreira em Hollywood com uma refilmagem, principalmente de um ótimo filme que fez sucesso. A comparação será inevitável.

    Para finalizar, Kutcher é esperto, escolhe filmes voltados para os teens que lotam os cinemas multiplex aos finais de semana. Como conteúdo, a maioria dos seus filmes são fracos.

    Abraço

    ResponderExcluir
  2. A única forma do Robocop do Padilha se sair bem é el usar quase todos os artificios que usou em Tropa de Elite, de outro modo acho que não vai adicionar nada de novo ao filme, e por outro lado, posso estar errado e ele me surpreender, mas acho que essa é a unica forma!



    Esou do blog O Irlandês
    http://oirlandes.blogspot.com/

    curti muito o Claquete e fiquei interessado em uma parceria!

    dá uma olhada lá no meu blog..aguardo resposta!

    to seguindo viu e parabens pelo tralbalho!

    ResponderExcluir
  3. Adoro "Notting Hill" e a comparação que você faz com "Sexo sem Compromisso" me deixou com mais vontade de ver este filme.

    Em relação à notícia do Padilha dirigindo o novo "Robocop": espero que ele não comprometa a visão dele como diretor. Ele é muito bom e merece uma boa carreira internacional.

    ResponderExcluir
  4. Notícias mais On que Off. Rs!
    Tom Hanks na direção novamente...notável heim!? E Padilha confirmado para Robocop. Bom, talvez de muito certo, pq tirando a ficção científica já sabemos que Padilha entende do âmbito policial.
    Melhor Padilha on e Aronofsky Off desta. rs!

    E meu caro, devo dizer que nao gosto do Kutcher nem um pouco. E não quero brincar de "Punked" em afirmar isso. HA!

    Abs.
    RODRIGO

    ResponderExcluir
  5. hehe, é, Kutcher já gosta de tirar a camisa...

    Também acho que Padilha está entrando em uma via de mão dupla, mas vamos lá.

    Curiosa com o filme de Hanks.

    bjs

    ResponderExcluir
  6. "In Nolan We Trust!"

    E no Padilha eu confio também. Acho que se ele tiver liberdade, o novo Robocop tem tudo pra fazer sucesso como um blockbuster de qualidade, assim como os de Nolan.

    Abraço.

    ResponderExcluir
  7. Hugo: Acho que o novo filme do Tom Hanks será um entretenimento eficiente...
    Quanto a Kutcher, seus filmes não são para todos os teens não... é para um tipo bem particular...
    mas ele tem mesmo um público bem definido.
    Abs

    Diego: Não boto fé nesse Robocop. Espero me surpreender...

    Já está linkado aqui. Valeu mesmo pelo apoio e conto com sua presença sempre aqui em Claquete. Aquele abraço!

    Kamila:Não sei até que ponto, um filme como Robocop permite "visão" em um momento como o que vivemos...
    Bjs

    Rodrigo: Mais on do que off... rsrs. Vc é d+. I´m not punking you...
    abs

    Amanda: Acho que Padilha tinha projetos melhores para estrear em Hollywood. Ele optou por esse pela visibilidade msm. Qualquer que seja o resultado, o intento terá sido cumprido. Bjs

    Vitor Batista:
    rsrs. Yes we do.
    No Padilha tb, mas Robocop não é Batman...
    Abs

    ResponderExcluir